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25 de jan. de 2010

Relatório Brasil 2009

Seguimos apresentando os resultados do Relatório Brasil 2009, enfatizando agora a Dimensão Capacidade Empresarial, cujas variáveis analisadas foram as seguintes: "capacidade de qualificação e aproveitamento do pessoal local"; "presença de grupos nacionais e internacionais do setor de turismo"; "concorrência e barreiras de entrada"; e "presença de empresas de grande porte, filiais ou subsidiárias".

Dimensão Capacidade Empresarial

Nessa dimensão, o estudo identificou uma distribuição homogênea dos destinos nos níveis de competitividade. Verificaram-se praticamente o mesmo número de destinos nos segundo, terceiro, quarto e quinto níveis, sendo 14 destinos posicionados no nível 2, 14 no nível 3, 15 no nível 4 e 16 no nível 5. No nível 1 situaram-se 6 dos 65 destinos avaliados.

No ano anterior os destinos também se concentraram principalmente entre os níveis 2, 3 e 4 (15, 17 e 17 ocorrências, respectivamente), enquanto que, no nível 1, eram encontradas sete cidades. Com sua capacidade empresarial classificada no melhor patamar (nível 5), foram identificados, na pesquisa anterior nove destinos, o que demonstra evolução ponderável de muitos destinos em contraste com a pesquisa atual.

A dimensão Capacidade Empresarial apresentou elevação considerável na média entre as duas edições da pesquisa, devido a fatores como a presença de instituições de ensino e escolas de idiomas estrangeiros, além da existência de adensamentos de empreendimentos ligados ao turismo em boa parte dos destinos. Um aspecto que pode ser desenvolvido em alguns dos destinos é a atração de grupos nacionais e internacionais de empresas turísticas, como hotéis e locadoras de automóveis.

A seguir, apresentamos os gráficos com os resultados consolidados desta dimensão:













A média nacional atingiu o índice de 55,7 pontos nessa dimensão. Apesar de ainda manter-se no terceiro nível da escala, a média do ano em curso foi superior à do ano passado, que foi de 51,3 pontos. Os resultados indicam que as capitais alcançaram a média de 78,1 pontos, equivalente ao nível 4 da escala, e situada bem acima da média das não capitais, que foi de 39,8 pontos, posicionando-se apenas no segundo nível. Em 2008, estas médias foram de 72,1 pontos para as capitais e, para as não capitais, 36,6 pontos.



















Na análise por região, observa-se que apenas a região Sul do País, com média de 67,4 pontos, atingiu o nível 4 da escala, acima da média nacional (55,7). As demais ficaram situadas no terceiro nível, com médias de: 60,3 pontos para a região Sudeste; 55,7 para a região Centro-Oeste; 52,5 para o Norte e; 50,2 para o Nordeste.

Fonte: Relatório Brasil 2009

2 comentários:

  1. Embora todos sejam importantes, a capacidade de qualificação e aproveitamento do pessoal local é esssencial para o fortalecimento da governança e gestão do destino!
    Daniela Bitencourt
    Direotra IMB

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  2. Grupos Gestores. Vamos ler o Relatório Brasil 2009 e nos apropriamos desse estudo que auxiliará no processo de gestão dos destinos.
    Bruno Wendling - Consultor

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