Busca no Blog ou na Web

23 de jun. de 2010

Relatório Brasil 2009

Retomamos a apresentação dos resultados do Relatório Brasil 2009, focalizando, desta vez, a importante dimensão Cooperação Regional, com a seguintes variáveis: "governança"; "projetos de cooperação regional"; "planejamento turístico regional"; "roteirização"; e "promoção e apoio à comercialização".



Dimensão Cooperação Regional

Nesta dimensão, a média nacional registrada foi de 48,1 pontos, acima da média do ano anterior, que foi de 44,1 pontos, equivalente ao nível 3. A média das não capitais (48,8 pontos) ficou acima da média das capitais (47,1). Na pesquisa anterior, as médias foram de 45,0 pontos para as não capitais e 42,9 para as capitais.


Todas as regiões ficaram situadas no nível 3, representando um equilíbrio nacional. As médias para cada região foram: 51,2 para região Centro-Oeste; 50,9 para região Sudeste; 48,8 para região Sul; 48,2 para região Nordeste e; 41,7 para região Norte.























Em relação à classificação em níveis de avaliação de competitividade, 25 dos 65 destinos avaliados atingiram nível 3 e 20 deles, o nível 4. Os níveis 1 e 2 abrangeram 3 e 17 destinos, respectivamente. Na pesquisa anterior, havia 7 destinos no nível 1, e 19 no nível 2. Nenhum destino obteve média suficiente para atingir o nível mais elevado, assim como verificado no ano anterior.

A maioria dos 65 destinos indutores faz parte de uma região turística coordenada por uma instância de governança regional administrada por um gestor executivo, fator fundamental para o fortalecimento do produto turístico, ainda que muitas delas não estejam formalmente constituídas. Além disso, identificou-se compartilhamento de projetos de cooperação regional entre os destinos.

De forma geral, os destinos integram roteiros regionais considerados prioritários pelo Ministério do Turismo e comercializados por operadoras turísticas. Fatores que poderiam fortalecer esta dimensão são: o desenvolvimento de um plano turístico integrado para as regiões e a co-produção, por parte dos destinos integrantes, de material promocional dos roteiros regionais.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 

Primeiro Nível (0 a 20 pontos) – refere-se ao intervalo em que os destinos apresentam deficiência em relação à determinada dimensão.

Segundo Nível (21 a 40 pontos) – apesar de expor uma situação mais favorável do que o anterior, ainda evidencia condição inadequada para a competitividade de um destino.

Terceiro Nível (41 a 60 pontos) – configura situação regularmente satisfatória.

Quarto Nível (61 a 80 pontos) – revela a existência de condições adequadas para a atividade turística, considerado o padrão mínimo de qualidade.

Quinto Nível – corresponde ao melhor posicionamento que um destino pode alcançar (81 a 100 pontos).

2 comentários:

  1. Essa dimensão é uma das mais relevantes na medida em que alinha a atividade turística do destino indutor com os objetivos do Programa de Regionalização do Turismo e incrementa a competitividade da oferta turística do destino com as potencialidades de toda a região turística ao seu entorno.

    ResponderExcluir
  2. Paulo Valente Ferreira Neto29 de setembro de 2010 às 14:42

    Regionalizar a gestão e o planejamento do turismo também é transformar a ação antes centrada na unidade municipal em uma política pública de planejamento e coordenação para o desenvolvimento turístico local e regional, de forma articulada e compartilhada;
    pretende-se, com isto, ampliar e qualificar o mercado de trabalho; dar qualidade ao produto turístico; diversificar a oferta turística; estruturar os destinos turísticos; ampliar o consumo turístico no mercado nacional; aumentar a inserção competitiva do produto turístico no mercado internacional; ampliar o consumo turístico no mercado nacional e aumentar o tempo de permanência e gasto médio do turista. Para tanto é preciso buscar a união e engajamento de todos os municípios em prol do desenvolvimento sustentável.

    O projeto de ação de regionalização do turismo promove uma política de incentivo ao desenvolvimento do turismo com o apoio do Ministério do Turismo e a participação dos Conselhos Municipais de Turismo, e prevê ações de sensibilização e mobilização da comunidade. Ou seja, Regionalizar é transformar a ação centrada na unidade municipal em uma política pública mobilizadora, capaz de provocar mudanças, sistematizar o planejamento e coordenar o processo de desenvolvimento local e regional, estadual e nacional de forma articulada e compartilhada.

    ResponderExcluir