Autonomia, horizontalidade, cooperação e democracia: eis os quatro elementos que caracterizam o trabalho em rede – uma poderosa estrutura direcionada à troca de informações, à produção de conhecimento e à disseminação de novas tecnologias.
Nas últimas décadas, a formação de redes vem sendo apontada por muitos especialistas como a mais significativa inovação humana no campo da organização social. Criadas como uma alternativa às estruturas em forma de "pirâmide" – nas quais a comunicação entre os integrantes acontece de cima para baixo, a partir de um topo – as redes, por outro lado, possuem uma lógica que permite a todos seus componentes ligarem-se de maneira "horizontal", ou seja, sem que nenhum de deles possa ser considerado o centro do processo.
Em outras palavras, por meio da formação de redes, os atores são capazes de reduzir custos, dividir riscos, qualificar seus produtos e conquistar novos mercados, garantindo, assim, a viabilidade e o desenvolvimento do turismo em suas regiões.
Por tudo isso, a prática do trabalho em rede, no Brasil, está incorporada ao Programa de Regionalização do Turismo, desenvolvido pelo MTur, sendo concebida como uma estratégia de fundamental importância no apoio ao desenvolvimento turístico regional. Afinal, ao facilitar a atuação compartilhada entre os atores locais – através da formação dos Comitês Gestores –, as redes estimulam o surgimento de novas parcerias, além de fortalecerem a sinergia no processo de planejamento e execução das ações.
A ação "Rede de Cooperação Técnica para a Roteirização Turística" é um exemplo de trabalho em rede e está na sua segunda edição com 10 roteiros estruturados.
ResponderExcluirEm um DESTINO INDUTOR a cooperação dos atores locais do turismo é o fortalecimento da governança.
ResponderExcluirMuito bom ver essa nova perspectiva por trás do desenvolvimento do Turismo. Depois de 10 anos afastada do meio turístico, me sinto bastante estimulada a continuar! :-)
ResponderExcluir